sexta-feira, 15 de maio de 2009

Amor platônico


Sabe, amores platônicos são uma merda. Você mal conhece a pessoa e já começa a imaginar mil coisas românticas e divertidas acontecendo entre vocês dois. Memoriza cada frase que seu "amor" falou pra você e cada momento que passaram perto um do outro pra descrever pras suas amigas. Mas o amor platônico é tão nocivo que acaba te passando uma imagem errada acerca da personalidade da pessoa em questão. O que você vê é só o que você vê, nada mais. É aí que entra a história de ser apaixonada somente pela pessoa-amor-platônico e não pela pessoa que ele realmente é. A parte boa disso tudo é que, quanto mais você percebe o quanto a real personalidade dele difere da que você imaginou, fica muito mais fácil se desapegar. Mas.. e se aquele amor platônico/ideal realmente existir? Aí a parte de se desapegar vai pro espaço. Sabe, eu realmente tenho que parar com isso porque, mesmo que meus últimos amores platônicos tenham "funcionado" (deixando, então, de serem platônicos), não é sempre que isso vai acontecer. Eu não quero mais quebrar a cara nem me sentir pulando de "galho em galho" ou, como queiram, de "amor platônico em amor platônico", pois aquele amor que todos temos, antes íntegro, vai acabar se fragmentando. Como diz minha citação favorita da Bíblia: "Cuide do teu coração com toda cautela, pois dele brotarão as fontes da vida". O amor é um sentimento de duas vias, bate e volta, dá e recebe. No amor platônico, tudo o que se recebe é solidão.

Em tempo: como diz Martha Medeiros, "se o alvo da nossa paixão está disponível e tem uma vaga noção da nossa existência, tudo bem tentar realizar este amor, pois ele é viável." :)

Nenhum comentário: